Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo pesquisar os“lutos e não lutos” na fase da
adolescência em detrimento do surto da pandemia. Durante o surgimento da
pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2), houve uma grande apreensão diante de uma
doença que se multiplicou rapidamente em diversas partes do mundo, gerando grandes
repercussões. A OMS – Organização Mundial de Saúde, em 18 de março de 2020,
informou que o vírus já havia superado 214 mil em globalização. O surto epidêmico
gerou uma instabilidade sanitária global, resultando em alterações na dinâmica da
sociedade, com: isolamento social e restrições na convivência social, alterando o rito e
a separação dos entes queridos. Os adolescentes, em consequência da interrupção do
cotidiano, da incerteza alimentar, do aumento da vulnerabilidade social e econômica,
da agressividade familiar e abusos, foram expostos a um contexto de maior fragilidade
que induziram a um agravamento contundente na saúde psíquica infanto-juvenil e na
construção da sua identidade. As perdas em sentido amplo, foram um processo de
adaptação após os adolescentes passarem por momentos tão difíceis, apresentados pela
epidemia. Diante desse cenário, este estudo diz respeito aos processos de perdas e morte
na circunstância epidêmica enfrentada pelos adolescentes. O trabalho foi realizado por
meio de pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa baseada na revisão de
literatura, que pôde auxiliar na investigação do problema proposto.