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Endometriose: a importância do diagnóstico precoce, causas, sintomas, tratamentos e exames diferenciais

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dc.contributor.advisor Fontes, Wdisson Cleber da Costa
dc.contributor.author Silva, Talita Raianny Gonçalves da
dc.date.accessioned 2024-02-22T20:21:03Z
dc.date.available 2024-02-22T20:21:03Z
dc.date.issued 2023-07
dc.identifier.citation GONÇALVES DA SILVA, Talita Raianny. Endometriose - a importância do diagnóstico precoce: causas, sintomas, tratamento e exames diferenciais voltados para biomedicina. 2023. 40 folhas. Monografia de Conclusão de Curso – FASIPE – Faculdade de CPA. en_US
dc.identifier.uri http://104.207.146.252:8080/xmlui/handle/123456789/700
dc.description.resumo Endometriosis is a chronic inflammatory disease, characterized by the presence of glands and stroma similar to the endometrium, susceptible to estrogen and viable outside the uterus. The disease is difficult to diagnose early, and it does not always have clinical symptoms, but even so, it manages to reduce the woman’s life quality. In the last 12 months, there has been a significant increase in the quantity of cases. According to information from the World Health Organization (WHO), around 7 million women suffer from this inflammatory and chronic disease in Brazil and 180 million globally, one in ten women going through reproductive age. The main symptoms and complaints are dysmenorrhea, chronic pelvic pain, infertility, deep dyspareunia (pain during sexual intercourse), and cyclic intestinal and urinary symptoms, such as pain or bleeding when defecating/urinating during the menstrual period. Endometriosis is a complex disease, but it has explanations of genetic, epidemiological, and environmental factors. Endometriosis usually appears during the menstrual cycle, however, many women are unaware of the early signs and symptoms of the disease, and then it is considered silent. However, there is no specific diagnostic protocol, but transvaginal ultrasound, magnetic resonance imaging, and the CA 125 tumor marker are the best screening tests capable of identifying sites and stages of the disease, especially the deep infiltrative phase of endometriosis. However, surgical evaluation by video laparoscopy is still the gold standard for the definitive diagnosis. In the pathophysiology of chronic inflammation are cells such as monocytes, macrophages, and lym phocytes. Monocytes circulate through the blood towards the injured site, where they will mature as macrophages in the tissues, producing proteinases and fibroblasts, which may favor the development of clots and fibrosis, as the proteinases will destroy elastin and other tissue components. The most accepted pathophysiological hypothesis for endometriosis is the implantation theory described by Sampson, in 1927. The author informs that there is a kind of reflux of the endometrial tissue through the fallopian tubes, where it is subsequently implanted in the peritoneal tissue or in pelvic organs. It is understood that endometriosis is mediated by antibodies, which will try to destroy endometrial cells outside the uterus. The organisms recognize these cells as aggressors, stimulating the macrophages in a battle to attempt to destroy the inflamed lesions, and, with that, the organs that are coupled or implanted in the lesions, end up being affected. From this research, it was possible to show that endometriosis treated properly can prevent its evolution, thus providing a better quality of life for women. En
dc.subject Endometriose en_US
dc.subject Dor en_US
dc.subject Inflamação Crônica en_US
dc.title Endometriose: a importância do diagnóstico precoce, causas, sintomas, tratamentos e exames diferenciais en_US
dc.type Working Paper en_US
dc.description.abstract A endometriose é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de glândulas e estromas semelhantes ao endométrio, suscetível ao estrogênio e viável fora do útero. A doença é de difícil diagnóstico precoce, e nem sempre possui sintomas clínicos, mas ainda assim, consegue diminuir a qualidade de vida da mulher. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de casos significativos. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em torno de 7 milhões de mulheres sofrem com essa doença inflamatória e crônica no Brasil e 180 milhões a nível global, sendo uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva. Os principais sintomas e queixas são: dismenorreia, dor pélvica crônica, infertilidade, dispareunia de profundidade (dor durante a relação sexual), sintomas intestinais e urinários cíclicos, como dor ou sangramento ao evacuar/urinar durante o período menstrual. A endometriose é uma doença complexa, mas possui explicações de fatores genéticos, epidemiológicos e ambientais. A endometriose aparece normalmente no período de ciclo menstrual, todavia, muitas mulheres desconhecem os sinais e sintomas precocemente da doença, sendo então, considerada silenciosa. Contudo, não existe um protocolo diagnóstico especifico, mas que se torna a ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética e o marcador tumoral CA 125 os melhores exames para rastreio capazes de identificar locais e estágios da doença, principalmente a fase profunda infiltrativa da endometriose, porém, a avaliação cirúrgica por videolaparoscopia ainda é o padrão-ouro para o diagnóstico definitivo. Na fisiopatologia sobre a inflamação crônica, há presença de células como os monócitos, macrófagos e linfócitos. Os monócitos circulam pelo sangue, em direção do local lesionado, onde irá amadurecer como macrófagos nos tecidos, produzindo as proteinases e fibroblastos, podendo favorecer o desenvolvimento de coágulos e fibroses, pois as proteinases destruirão a elastina e outros componentes do tecido. A hipótese fisiopatológica mais aceita para a endometriose é a teoria de implantação descrita por Sampson, em 1927. O autor informa que ocorre uma espécie de refluxo do tecido endometrial pelas trompas de falópio, onde posteriormente implanta-se no tecido peritoneal ou nos órgãos pélvicos. Compreende-se que a endometriose é mediada por anticorpos, que tentarão destruir as células endometriais fora do útero. Os organismos reconhecem estas células como agressoras, estimulando os macrófagos numa batalha para tentar destruir as lesões inflamadas, e com isso, os órgãos que estiver acoplado ou implantado as lesões, acabam sendo afetados. A partir dessa pesquisa foi possível apresentar que a endometriose tratada adequadamente pode impedir sua evolução, podendo assim, proporcionar melhor qualidade de vida a mulher. en_US


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