Abstract:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é considerado um transtorno global do
desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda a
vida. Assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que existem 70 milhões de
pessoas com autismo em todo o mundo, existindo 2 milhões somente no Brasil. Cerca de uma
em cada 88 crianças demonstram traços de autismo, sendo esse número cinco vezes superior
em meninos. As pesquisas desenvolvidas nos últimos anos sobre o cuidado no manejo das
diversas doenças crônicas em crianças e adolescentes, apontam que as mães são as principais
pessoas envolvidas no processo de cuidado. Normalmente elas acabam abandonando sua
carreira profissional e outros sonhos para se tornarem dona do lar e realizarem atividades
complexas que não faziam parte da sua rotina diária como ser adivinha e compreensiva nos
cuidados com os seus filhos com condições crônicas. O objetivo geral deste estudo foi
compreender os motivos pelos quais essas mães cometem ou tentam suicídio. Quanto a
metodologia, trata-se uma pesquisa de campo que foi realizada na AMA Sinop-MT com as
mães de crianças diagnosticadas com TEA utilizando-se de instrumento como questionário e
da Escala de Autoestima Materna. Apresenta levantamento bibliográfico, sendo qualitativa e
descritiva, na qual informações seguiram de forma agrupada para, sucessivamente, serem
apresentadas com as conclusões acerca do assunto que referenciam a ansiedade, angústia,
preocupação excessiva e depressão. Contudo, foi possível neste estudo compreender os motivos
pelo qual essas mães estão em um estado mental ruim, assim como discorrendo sobre o TEA e
suas tipologias, em conjunto com diversas políticas públicas. É interessante, ainda, pensar que
este estudo teve como finalidade alerta aos que passam por este tipo de situação, ressaltando-se
a necessidade de auxílio por parte destas mães. O estudo apresentou uma porcentagem
considerável de mães que relaram que as vezes pensam em suicídio como solução. Diante disso,
conclui-se que a melhor maneira de amplificar a interação social de mães e crianças atípicas
nas escolas municipais, talvez seja a criação de um grupo de apopio entre as mães em todos
podem dialogar entre sí ajudar, e assim compartilhar suas histórias.