Abstract:
No Brasil, a história das residências estudantis teve início em Ouro Preto, Minas Gerais, pela
necessidade de um espaço para alunos e professores de outras cidades que possuíam interesse
em estudar ou ensinar na instituição. As primeiras instituições de ensino superior a ofertarem
moradia foram a Escola de Farmácia, fundada em 1839, e a Escola de Minas de Ouro Preto, em
1876. A constituição de 1988 e a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no Art
1º em que abrange processos que desenvolvem em meio familiar, convivência humana, trabalho, instituições de ensino, movimentos sociais, organizações civis e manifestações culturais,
foram eventos significativos para educação brasileiras nas décadas de 80 e 90. Divergente das
conhecidas repúblicas, a partição entre os inquilinos do coliving vai além das contas, os moradores estão intencionalmente juntos para desenvolverem ideias, projetos e experiências em conjunto. A natureza da participação na construção deste modelo não se reflete apenas na formação
dos espaços durante o projeto ou nas finalidades econômicas e sustentáveis dele decorrentes,
mas também, na gestão de um todo, no cotidiano das pessoas que ali se encontram e na troca
de experiências e conexões que tudo isso proporcionaria. Assim, conforme este contexto, a
pesquisa expôs a importância em adquirir conhecimento sobre o papel de um arquiteto perante
o Coliving como uma proposta habitacional universitária em Sinop - MT. A coleta de dados
ocorreu por meio da utilização de 40 artigos de revisão bibliográfica dos bancos de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), com recorte temporal de 2012 a 2022.