Abstract:
A população indígena brasileira conta com 897 mil indígenas que compactuam de uma cultura
própria, caracterizada por pinturas, artesanatos e danças. É uma população histórica no Brasil
que enfrenta diversas dificuldades devido ao modo de vida e a distância entre a aldeia e a
cidade. Um dos principais problemas é a carência no acesso à saúde, que acaba interferindo
no bem estar da comunidade e no controle dos fatores de riscos, os dados epidemiológicos e
os agravos são preocupantes, situação que os tornam mais vulneráveis. Também é importante
ressaltar a desigualdade, preconceito e discriminação que sofrem por causa da cultura, crenças
e os costumes. O presente estudo buscou identificar os índices de saúde das comunidades
indígenas brasileiras. Trata-se, de um estudo observacional descritivo, com abordagem
quantitativa, tendo a coleta de dados realizada no DATASUS, levando em consideração
informações atualizadas e dentro dos principais problemas do quadro epidemiológico dos
indígenas, abordando os índices de natalidade, mortalidade, AIDS, sífilis adquirida,
tuberculose e vacinação. Evidencia-se que há uma grande falta de informações relacionada a
situação epidemiológica atual, e que os indígenas enfrentam enormes desigualdades referente
a outras raças/cores. Contudo, conclui-se que essa comunidade necessita de uma atenção
maior e mais investimentos em serviços de saúde, para dessa forma possa ter um resultado
mais eficiente, além de melhorar os seus indicadores. Ressalta-se ainda a necessidade de
melhoria nas notificações de agravos nos sistemas de saúde.