Abstract:
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) representam um desafio significativo para a
saúde pública em todo o mundo, e o Brasil não é exceção. Este trabalho aspira analisar as ISTs
entre adolescentes no período de 2015 a 2022 no contexto brasileiro, com foco nas principais
ISTs: HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C. Além disso, são exploradas as fisiopatologias dessas
doenças, os tratamentos disponíveis, os medicamentos utilizados e as estratégias de prevenção.
A revisão de literatura revela que as ISTs são doenças infecciosas transmitidas principalmente
por meio do contato sexual desprotegido. O HIV é um retrovírus que compromete o sistema
imunológico, resultando em imunodeficiência adquirida. Já a sífilis é causada pela bactéria
Treponema pallidum, que apresenta várias fases clínicas e pode afetar vários órgãos do corpo.
A hepatite B e a hepatite C são doenças virais que afetam principalmente o fígado, transmitidas
por contato com sangue contaminado, uso compartilhado de seringas ou relações sexuais
desprotegidas. O tratamento das ISTs depende do agente infeccioso específico. No caso do
HIV, a terapia antirretroviral (TARV) é o principal método utilizado, composta por diferentes
classes de medicamentos que visam inibir a replicação viral. Para a sífilis, o tratamento
geralmente envolve a administração de penicilina, eficaz nas fases iniciais da doença. Quanto
às hepatites B e C, existem medicamentos antivirais específicos disponíveis, que visam reduzir
a carga viral e prevenir a progressão eficaz estatísticas sobre as ISTs entre adolescentes no
Brasil revelam uma realidade preocupante. Durante o período analisado, houve um aumento
significativo no número de casos registrados, refletindo a falta de conscientização, o acesso
limitado à educação sexual e a relutância em buscar assistência médica adequada. Esses
números alarmantes enfatizam a necessidade de programas de prevenção e intervenção eficazes.
A prevenção das ISTs entre adolescentes é um componente crucial no combate a essas
infecções. A educação sexual abrangente, incluindo informações sobre o uso correto de
preservativos, a importância do consentimento, a redução de comportamentos de risco e a
disponibilidade de serviços de saúde acessíveis e confidenciais são estratégias fundamentais.
Além disso, é fundamental promover a conscientização e o diagnóstico precoce das ISTs, para
que os indivíduos afetados possam receber o tratamento adequado o mais cedo possível.