Abstract:
Este trabalho trata-se de um estudo de caso de uma adolescente, experienciado no Centro
Universitário Unifasipe. A paciente, que é denominada por um nome fictício, “Fernanda”,
vivenciou uma alienação parental por ambos os genitores, com ênfase no tratamento
psicoterapêutico na abordagem Terapia Cognitivo-Comportamental. A alienação parental é
definida, por Gardner (1985), como uma perturbação infantil, nos casos de separação dos pais,
quando um genitor irá programar para que a criança odeie, sem justificava, o outro genitor, com
pretensão de promover afastamento entre genitor e filho (a), portanto, é um tema de extrema
importância na sociedade atual, em que a alienação parental ocorre com muita frequência e
poucos indivíduos sabem o quão prejudicial pode ser para a criança/adolescente alienado, além
de que esse sujeito alienado pode conviver com essas consequências durante um longo período
de tempo. Para este estudo, empregou-se, como base de pesquisa, os autores Fiorelli, Madaleno,
Gardner, Trindade e Oliveira, que descrevem acerca da alienação parental, separação, guarda e
família; ressaltando que Fiorelli considera o poder familiar intrasferível. Este estudo de caso
constituiu-se a partir de uma pesquisa qualitativa e descritiva cujo objetivo principal foi o de
identificar as possíveis consequências na adolescente, e, posteriormente, avaliar o tratamento
psicoterápico a que foi submetida. Observou-se que a paciente apresentava sintomas
psicossociais derivados da alienação parental, no entanto, a paciente mudou-se para outro
estado antes da conclusão do acompanhamento psicoterápico. Conclui-se, apesar da
inconclusão do acompanhamento deste estudo de caso, que a alienação parental traz muitos
malefícios para a vida do menor, podendo trazer prejuízos para além da infância, causando
traumas e dificuldades nos relacionamentos posteriores.