Abstract:
O gerenciamento de resíduos sólidos urbanos tornou-se uma problemática
mundial, que acompanhou o crescimento populacional e o desenvolvimento dos núcleos
urbanos. Por muito tempo, esse gerenciamento baseou-se apenas na prática de afastamento
dos resíduos das aglomerações urbanas, o que originou inúmeras áreas de despejo de resíduos
sem proteção ambiental nenhuma, ocasionando problemas ambientais, econômicos e sociais.
Essas áreas de despejo inadequado, conhecidas popularmente como lixões, além de propiciar
contaminação de recursos hídricos, do solo e da atmosfera, atraem animais e insetos
transmissores de doenças que põem em risco a vida de catadores. Nesse contexto, surge o
aterro sanitário, que se constitui hoje a forma mais adequada de destinação final de resíduos
sólidos. Entre as principais características que o diferenciam dos lixões estão a
impermeabilização do solo, a compactação e cobertura diária dos resíduos com solo, a
restrição do acesso às pessoas e o monitoramento ambiental. O objetivo do presente trabalho
foi analisar o funcionamento dos aterros sanitários da região norte do Estado de Mato Grosso.
Para tal, aplicou-se um questionário aos responsáveis pela gestão dos aterros. Constatou-se
que o aterro se mostrou uma alternativa para sanar os problemas ambientais dos municípios
atendidos, pois se tem o destino certo para tais resíduos, além de redução das despesas com a
logística de transporte, agora que o material é destinado em local mais próximo.