A Importância do PCR em tempo real (qPCR) no monitoramento de doença residual miníma em leucemia mieloide crônica

  • Aline de Oliveira Gomes Acadêmica do Centro Universitário Fasipe
  • Rafael Tessaro Coelho Centro Universitário Fasipe
Palavras-chave: Leucemia Mieloide Crônica, Doença Residual Mínima, PCR em tempo real

Resumo

A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa, que acomete pessoas, geralmente, a partir da quarta década de vida, e predomina em homens. É caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia, que resulta de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22. A causa dessa leucemia não é hereditária, e, a radiação é um dos fatores desencadeantes, além da idade e do gênero. Para diagnóstico confirmatório tem-se microscopia, análises citogenéticas, citometria de fluxo e a hibridização fluorescente in situ (FISH). O tratamento da doença iniciou com o uso do Arsênio, tendo evoluído para os Inibidores de Tirosina Quinase (ITQs). Esse tratamento deve ser monitorado, uma vez que mesmo após remissão, o portador da LMC pode expressar resíduos do gene BCR-ABL ou proteínas BCR-ABL, denominado Doença Residual Mínima (DRM), que significa risco de recidiva. E, para o monitoramento de DRM utiliza-se a técnica molecular de PCR em tempo real (RT-qPCR) por apresentar alta sensibilidade de detecção e boa reprodutibilidade, ultrapassando as técnicas convencionais. Diante disso, o trabalho em questão teve como base uma revisão bibliográfica, qualitativa e exploratória, com o objetivo de avaliar a importância da técnica de RT-qPCR no monitoramento de DRM em LMC, além da importância do profissional biomédico atuando na biologia molecular. Por fim, foi esclarecido os benefícios da técnica molecular, assim como foi possível validar a importância do biomédico atuando com essa técnica.

Publicado
2023-02-01
Como Citar
GomesA., & CoelhoR. (2023). A Importância do PCR em tempo real (qPCR) no monitoramento de doença residual miníma em leucemia mieloide crônica. Revista Mato-Grossense De Saúde, 1(1), 5-15. Recuperado de http://104.207.146.252:3000/index.php/REMAS/article/view/172